domingo, 26 de junho de 2011

... Minhas lágrimas pedem socorro, o ódio já está dominando-me tão rapidamente, em vez de me afundar de uma maneira só, isso me trás a frieza e o sofrimento dos anos que viram, dos desgostos que terei, das matanças que talvez cometerei.
Sinto-me como um anjo cinza, meio terno, ou talvez vago. Era como se houvessem atirado no meu peito um pedaço de pedra e enfincando mais profundamente para ferir meu coração aborrecido, porém eu apreciava essa atitude, a dor continuava de uma outra maneira, mas sensível e mais rápida.
Enquanto gotas de águas escorriam sobre meu rosto no meio da tempestade, esborrachava sangue no chão formando poças longas. Mal conseguia abrir meus olhos, minha cabeça girava e vários pontapés eram sentido, porém não havia mais ninguém no local, era como se o fim tivesse me absorvendo. No momento desesperei-me, mas já não tinha forças para me levantar, era como se a chuva me levasse pra bem longe, amenizando minha dor. Foi então que me entreguei para a morte.

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