terça-feira, 24 de maio de 2011

Talvez seja estranha a forma de como vejo as coisas, ou de como elas me observam. Acredito que esse mundo não seja meu, ou até mesmo de ninguém.
Vivo perdido nas pessoas, nos corações, nas almas. É, o mundo já não é favorável a mim. Sinto-me sozinha inúmeras vezes, porém, sei que não estou. Sinto uma leve brisa ao meu lado, uma segurança um conforto indispensável. Talvez seja isso que me leve a desmoronar muitas vezes.
Todos nós, assim como sentimos a dor, sentimos a felicidade. Assim como nos lamentamos dias e noites, sabemos agradecer por nossa existência. E lhe pergunto, o mundo mudou? Talvez não. Quem sabe nós que o modificamos?
Quanto mais perto do céu estou, mais fortalecida eu fico. Mais longe do chão, da terra, do mar, até mesmo do inferno. Desmanchando as mágoas escondidas nos olhares daquelas crianças inofensivas, vivas, lutadoras, e dolorosas.
Infelizmente somos covardes, o que fazemos para o melhor de nós? Nos enterrados água baixo, e toda vez que pisamos em possas fundas, afundamos mais e mais. E quando não tem mais pra onde respirar, vem o arrependimento, a culpa, o medo.
Já pensou no futuro? Nas conseqüências? Nos seus atos? Se tudo fosse tão fácil teríamos outras vidas, pois erramos agora, mas depois podemos concertá-las, sem pressa, oras. Se aqui seus passos foram incorretos, quem sabe antes foram certeiros. E acreditar nisso? Como diz o ditado “Não deixe pra depois o que se pode fazer hoje”. O amanhã, o antes ou o depois é inválido no hoje, no agora. Só não se perca em ruínas construídas por ti, não pense que está sozinho, pois tu sempre sentirás uma brisa ao seu lado. E tu sabes quem é? Ninguém sabe. Apenas acredite nele. Ser fraco não faz parte de mim, não faz parte de nós.

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